25 de jan. de 2010

Neve: todas as maravilhas e as não-maravilhas dela



Ah....a neve....l'amour...


A neve é o sonho e o desejo de muitos do mundo inteiro (que claro, não a vêem freqüentemente).
Realmente, eu também quando a vejo, e ainda por cima: a sinto, me sinto no paraíso, como se fosse a manhã de Natal.


Em muitos filmes americanos vemos pessoas esquiarem, crianças e jovens apaixonados fazerem bonecos de neve, anjos de neve, guerra de bola de neve, mas vou lhes dizer: não façam anjos de neve! Você pode ficar muito feliz na hora, mas depois, quando a neve que grudou na sua roupa começar a derreter com a temperatura do seu corpo, você vai desejar nunca ter feito aquilo: faz um frio, um gelo, que dói nos ossos!


Quanto a guerra de bola de neve, se você for bom em esquiva, ótimo. Senão, novamente: um frio, um gelo, que dói nos ossos! Entre o "anjo de neve" e a guerra, eu prefiro a guerra: apesar das conseqüências é divertido! (toma-lhe adrenalina!)
Claro, existe sempre a dúvida: pegar na neve com luva ou sem?
Eis os prós e contras de com luva e sem:
COM:
Pró-sua mão não vai doer na hora em que você tocar na neve
Contra-depois de um minuto, sua mão começar a ficar encharcada e congelando de frio
SEM:
Pró-depois que você brincar com a neve, e tiver com a mão congelando de frio, você vai ter onde colocá-las para aquecerem
Contra-no instante em que você tocar na neve vai doer de frio


Então fica com vocês, se preferem com ou sem. Claro que se for uma luva de couro, é totalmente favorável bricar na neve com, mas não se esqueçam de depois secá-la muuuuuuuuito bem: couro resiste ao calor, não a umidade...


O Esqui, é um esporte muito legal, aconselho bastante (eu pessoalmente prefiro esqui a snowboard, apesar do último ser mais "cool", já que o esqui é muito mais seguro e mais cheio de emoção). Mas é um esporte que depois da minha última experiência, eu espero nunca mais praticar na minha vida.
O caso é que na última vez, tentei desviar de alguns molóides (crédito à professora Cleide Riccio, do IFBA, pela contribuição da palavra) do snowboard que estavam simplesmente sentados no meio da "ladeira", e acabei tomando uma queda, mas uma queda tão grande enorme, que bati com a coluna, quebrei a tábua de esqui e tive que descer a ladeira inteira (que é enoooorme) a pé...
Então enquanto existirem molóides, "snowboardiando", sentando no meio da ladeira, eu não esquio.


Mudando de diversões na neve para o cotidiano na neve...


O cotidiano na neve é o inferno (isso mesmo...apesar do frio): acontecem zilhões de acidentes de carro (principalmente engavetamento!), estradas ficam interditadas, trens ficam interditados, telhados caem pelo peso da neve, pessoas morrem ou se ferem, escorregando e batendo a cabeça, nos acidentes de carro ou nos atropelamentos, caindo do telhado, enquanto tiram a neve do mesmo ou com a neve caindo do telhado na cabeça (acreditem, a neve depois de um tempo depois de caido, fica duuura que mata um se cair na cabeça).


Conclusão: é beeem melhor ir para um lugar ver a neve, do que tê-la no cotidiano...



Melhor ainda é curtí-la de dentro de casa, ao lado de uma lareira bem quentinha...

PS: Todas as fotos foram tiradas por mim, quando visitei a nova casa da minha tia...

              Hasta la vista...

A cidade de Tokai, província de Aichi, Japão


brasão ou símbolo da cidade de Tōkai


Apesar de ter nascido em Nagoya, a capital da província, a grande metrópole (sobre a qual irei escrever depois), a cidade em que "vivo" no Japão é a pequena cidade vizinha, Tokai (em japonês, 東海市 que literalmente significa cidade do mar do leste).



Tokai é uma cidade que apesar de bonita, não tem shoppings, nem grandes centros comercias, apenas algumas lojas, um centro de karaoke (os famosos karaoke boxes do Japão) e uma estátua gigante de Buda. Já a cidade vizinha, Obu, possui um grande shopping, algumas estações de trem, mas é feia pacas, carece de infra-estrutura.

Prédio da prefeitura

Parque da Prefeitura


Estátua de Buda da cidade
A cidade não sofre muito os efeitos dos ventos do Mar do Japão, não fica muito ao Norte, a temperatura raramente fica abaixo de zero, mas faz muito frio no inverno, devido às brisas marinhas, que fazem a sensação térmica ficar em graus negativos. (Brrrrrr~)
Por ser uma cidade bonita (tem um parque bonito, com lagos com pontes e carpas, próximo à casa da minha avó), é ótima para passear a pé, etc.
Mas no inverno...nesse frio triste, que apesar de frio de doer não neva, passear a pé? Nem pensar! Só para levar os cachorros da minha tia para passear.



Acaba que fico no tédio, comendo e dormindo. Até meu blog sofre com o frio, pois o modem da internet fica no local mais frio da sala (o que faz meus dedos ficarem dormentes de frio e causarem muitos erros de digitação...).
Mas espero que vocês tenham conhecido um pouquinho da cidade em que vivi um minúsculo período da minha vida, e onde passo, de dois em dois anos, as férias de verão inverno.

XOXO
            Gossip Girl...
Mentira...foi só piada, mas até a próxima!

7 de jan. de 2010

Step #2: Alemanha-Japão

Esperando a hora do nosso vôo para Nagoya, um funcionário da Lufthansa anuncia "Passageiros do vôo para Nagoya, devido a um overbooking pedimos àqueles que puderem, que viajem no vôo para Osaka e vão para Nagoya de trem-bala, pois pagaremos 600 euros além da passagem do trem-bala". A gente até pensou "poxa, legal, quem sabe?", mas como teria gente esperando pela gente em Nagoya, e não teríamos como entrar contato com o povo, desistimos. Afinal, 600 euros?! Pela cotação de hoje, daria 1. 496,9344 reais!
Meu deus! Com esse dinheiro, eu compraria deus e o mundo, e ainda por cima, quem sabe até, o capeta!

Nadando em dinheiro...


Mas fomos direto para Nagoya (chuinf!).
O avião nem se comparava ao da linha São Paulo-Frankfurt! O avião da linha Frankfurt-Nagoya era puro luxo, até para nós, meros mortais da classe econômica!
O espaço entre os assentos era grande (eu tinha acesso a duas janelas! Yey!), a comida era muito absolutamente melhor, em cada assento, tinha uma tela touch screen, que você poderia escolher qual filme assistir, se queria assistir a shows, videoclipes, olhar onde estava sobrevoando, as informações de vôo, exercícios físicos para serem praticados durante o vôo, etc.
A lista de atrações que podiam ser assistidas estão no link abaixo:
Guia de Atrações


Uma foto mal-tirada da tela...


Chegando no Aeroporto Internacional de Chubu, enquanto esperávamos nossas bagagens chegarem na esteira, vimos dois cães farejadores procurando ou drogas ou explosivos nas bagagens de mão dos passageiros. Ambos eram Labradores, mas um deles ainda era meio criança, porque ao chegar na bolsa de uma senhora, ficou cheirando insistentemente o saco de donuts alemães dela...ou seriam drogas?...
Enfim, saindo pelo portão de desembarque, eu achava que teria pelo menos umas três pessoas nos esperando, mas só havia uma: meu tio. Aí começou a frustração da minha viagem...


No caminho para casa, para variar, a estrada da autoestrada estava ótima (é raro encontrar algum buraco nas estradas do Japão); vi os cataventos da usina eólica, e o mar cinzento do Japão.


Links das páginas dos aeroportos:
Aeroporto de Frankfurt
Aeroporto Internacional de Chubu